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A mostrar mensagens de setembro, 2010

Ilustre Desconhecido: Carlos Ruiz Zafón

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Carlos Ruiz Zafón (Barcelona, 25 de Setembro de 1964) é, actualmente, um dos autores espanhóis mais lidos e reconhecidos internacionalmente. Depois de trabalhar durante algum tempo como publicitário, abandona a agência onde trabalhava com o objectivo de se tornar escritor. No Verão de 1992, ano em que os Jogos Olímpicos transformam a face da sua Barcelona natal, publica a sua primeira obra. O romance juvenil El Principe de la Niebla , situado numa pequena aldeia costeira durante a Segunda Guerra Mundial, foi distinguido com o Prémio Edebé no ano seguinte. Em 1994 e 1995 surgem, respectivamente, El Palacio de la Medianoche e Las Luces de Septiembre , obras também dirigidas ao público mais jovem, e cujas acções decorrem, igualmente, fora de Espanha: o primeiro na Calcutá dos anos 30, o segundo na França da mesma época. Os três romances de mistério e aventura estão reunidos na Trilogía de la Niebla . Desde sempre fascinado pelo mundo da sétima arte, é, curiosamente, no período em que sai

Comemorações do Centenário da República 2010

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Comemorações do Centenário da República 2010

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Livro da Semana

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Histórias Rocambolescas da História de Portugal de João Ferreira Milagres que nunca existiram, um filho que bate na mãe, um irmão que bate noutro irmão, execuções e assassinatos num país de brandos costumes, heróis que afinal não foram assim tão bonzinhos, reis loucos num país de loucuras, aliados piores que o pior dos inimigos, batalhas vitoriosas com uma mãozinha divina ou grandes desastres militares, traições e conspirações de vão de escada, um rei com gosto por freiras, outro impotente que não conseguia satisfazer a mulher, um governo que nem cinco minutos durou, um atentado onde tudo correu mal e o visado saiu ileso, um ditador temível que resistiu 40 anos no poder até cair de uma cadeira de lona... Podem parecer-lhe histórias anedóticas, falsas, absolutamente surreais. Muitas delas nunca nos foram contadas na escola. Mas fique a saber que são quadros bem reais e fazem parte dos nove séculos da História de Portugal. Saiba por exemplo que nunca houve uma escola náutica em Sagres, o

Enganar o destino

O homem levantou-se à mesma hora de todos os dias. Chinelando, arrastou-se até à cozinha onde preparou o habitual café da manhã. Quando se preparava para o tomar, apeteceu-lhe afinal um cacau quente, e abandonou a chávena cheia sobre a bancada. Dirigiu-se à despensa, de onde tirou a lata do cacau em pó, e surpreendeu-se com a presença de um envelope, fechado, mesmo atrás da lata. De forma mecânica retira-o e pousa-o junto da esquecida chávena de café. Depois de preparar o cacau quente enceta então a tarefa de abrir o envelope. Provavelmente alguma conta esquecida, mas estranha a ausência de remetente. Tem, contudo, o seu nome bem legível, assim como a morada. Está escrito à mão, com uma letra cursiva irrepreensível, daquelas que já não se fazem. Não fosse saber ser impossível, diria que o sobrescrito estaria ali há pelo menos dez anos; muito tempo, portanto, antes da sua mudança para o pequeno apartamento. Lá dentro, um pequeno papel pautado dizia com a mesma letra: "O homem prepa

Novidades Livros

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VIEIRA, Joaquim A Governanta: D. Maria, companheira de Salazar 94(469) VRA CORTÁZAR, Julio Papéis inesperados 82 LE-3 CRT PAU DOMINGUEZ, Mari A casa dos sete pecados 82 LE-3 DMN BACCALARIO, Pierdomenico O estranho caso do retrato flamengo 82 LE-312.4 BCC (Juv) Máquinas de Guerra 629 (Juv) O negócio dos ares 629 (Juv) FERREIRA, Daniel Marques A Princesinha do Jardim de Pedra 82 LP-34 FRR (Inf) CARLE, Eric A joaninha resmungona 82 LE-34 CRL (Inf) BERNER, Rotraut Susanne Oh, Não! 82 LE-34 BRN (Inf)

Bom Fim-de-Semana

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Paula Rego Bom Fim-de-Semana

Poema da Semana

As Palavras São como um cristal, as palavras. Algumas, um punhal, um incêndio. Outras, orvalho apenas. Secretas vêm, cheias de memória. Inseguras navegam: barcos ou beijos, as águas estremecem. Desamparadas, inocentes, leves. Tecidas são de luz e são a noite. E mesmo pálidas verdes paraísos lembram ainda. Quem as escuta? Quem as recolhe, assim, cruéis, desfeitas, nas suas conchas puras? Eugénio de Andrade

Livro da Semana

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Morro bem, Salvem a Pátria de José Jorge Letria "O retrato de Sidónio Pais, um presidente populista amado pelas mulheres e celebrado por Fernando Pessoa" Assassinado à queima-roupa na estação do Rossio, em Lisboa, Sidónio Pais é, sem sombra de dúvida, uma das figuras mais controversas e enigmáticas da História de Portugal. A acção deste livro centra-se no dia da sua morte, recuando aos tempos que precederam o homicídio de Sidónio e prolongando-se até depois do seu desaparecimento. Mais do que uma reconstituição histórica, trata-se de um texto ficcional, intenso e dramático, no qual, para falar de Sidónio Pais, são convocadas muitas vozes - de Fernando Pessoa a Álvaro de Campos, passando pelo Repórter X - que tentam perceber quem foi o homem, o que sonhou, o que desejou para Portugal, e como o presidente da "República Nova" via o mundo, de que se despediu aos 46 anos. Presidente populista com uma visão autoritária e fortemente personalizada da função máxima do Estado

Novidades Livros

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GREGORY, Philippa Duas irmãs, um Rei 82 LE-3 GRG ÉNARD, Mathias Zona 82 LE-3 NRD LEONARD, Elmore Unha com carne 82 LE-312.4 LNR RUSSELL, Rachel Reneé Diário de uma Totó 82 LE-3 RSS (Juv) DITERLIZZI, Tony Kenny e o Dragão 82 LE-311.3 DTR (Juv) FERRAZ, Eucanaã Bicho de sete cabeças e outros seres fantásticos 82 LPBR-1 FRR (Inf) ALVIM, Nicha O Mocho Zarolho da Bruxa Faustina 82 LP-34 LVM (Inf) MILHÕES, Mafalda Uma biblioteca é uma casa onde cabe toda a gente 82 LP-34 MLH (Inf)

Bom Fim-de-Semana

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Mariana Luciano Os funcionários da Biblioteca Municipal desejam um bom Fim-de-Semana a todos os utilizadores

Poema da Semana

Ler à Lareira Se estava a chover, sentava-me a ler junto da lareira. Que bela maneira de passar a tarde, quando a lenha arde e cá na memória se guarda uma história lida com prazer! Se a chuva caía, eu lia, eu lia... Maria Teresa Maia Gonzalez , in "A casa com o sol lá dentro"

Livro da Semana

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O Rapaz que falava com o Diabo de Justin Evans George Davis jamais pensou que no dia em que tivesse um filho fosse incapaz de lhe pegar ou sequer de se aproximar dele, como lhe veio a acontecer. Pressionado pela deterioração do seu casamento, George decide consultar uma psiquiatra, onde pouco a pouco vai revelando episódios traumáticos da sua infância, relacionados com a morte misteriosa do pai. George lembra-se de em criança ser visitado por uma estranha aparição, um rapaz que lhe conta factos muito perturbadores acerca do seu pai. À medida que estas aparições se intensificam e as suas consequências se tornam mais dramáticas, não há ninguém com quem possa contar, pois ninguém acredita que ele seja real e muito menos que seja responsável pelas coisas más que começam a acontecer. Mas este rapaz existirá mesmo ou será tudo produto de uma imaginação transtornada ? Um thriller psicológico com todos os ingredientes que o deixarão agarrado às páginas do principio ao fim. Este livro encontr

Novidades Livros

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STOKER, Bram Contos de Terror e Arrepios 82 LE-3 STK URRA, Javier Educar com bom senso 159.9 RRA NIFFENEGGER, Audrey A mulher do viajante no tempo 82 LE-3 NFF MARGARIDO, Susana Teles Luna e as ilhas fantásticas dos Açores 82 LP-311.3 MRG (Juv) FRANQUÍN Gafes às rajadas 82-9 FRN (Juv) FRANQUÍN De gafe em gafe 82-9 FRN (Juv) MARQUES, Vanda Furtado D. Nuno, o Santo Cavaleiro 929 NUN MRQ (Inf) BOWLEY, Tim Contos do Mundo 82 LE-34 BWL (Inf)

Ilustre Desconhecido - João Tordo

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João Tordo nasceu em Lisboa em 1975, filho de Fernando Tordo e de Isabel Branco. Formado em Filosofia, cursou Jornalismo e Escrita Criativa, em Londres e Nova Iorque. Exerceu Jornalismo, tendo publicado em O Independente , Público , Sábado , Elle e Egoísta . Actualmente é guionista (escreveu, em parceria, o guião pra o filme Amália, A Voz do Povo ), tradutor e cronista, além de dar formação em workshops de ficção. Estreou-se na literatura em 2004 com a publicação de O Livro dos Homens Sem Luz . O seu segundo romance, Hotel Memória , foi publicado em 2007; tal como a sua primeira obra, foi bem recebido pela crítica. As Três Vidas , publicado em 2008, granjeou ao autor o Prémio José Saramago 2009. João Tordo integrou ainda as antologias O Homem que Desenhava na Cabeça dos Outros , Contos de Terror do Homem Peixe , Um Natal Assim , Dez Histórias Para Ser Feliz e Contos de Vampiros . Em 2010 regressa aos romances com O Bom Inverno , considerado pela crítica como sendo o seu melhor roman

Livro da Semana

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Cavalheiros da Estrada de Michael Chabon O romance de Michael Chabon - vencedor do Prémio Pulitzer - nasceu de uma paixão antiga do autor pelos heróis destemidos e dos clássicos da banda desenhada. Agora, regressando à mina desse rico passado, Chabon convoca o espírito jovial das aventuras lendárias - desde As Mil e Uma Noites até Alexandre Dumas ou os livros das "Crónicas da Espada", de Fritz Leiber, com as histórias de Fafhrd e o Rateiro Cinzento - traz-nos um pequeno romance encantador cheio de acção, intenso suspense e uma colecção de curiosas personagens dignas dos contos mais arrebatadores de Xerazade. As duas personagens principais formam um estranho par: Zelikman, pálido, espigado, vestido de negro e temperamental, um médico itinerante amigo de chapéus invulgares, e Amram, um antigo soldado, um gigante de cabelo cinzento, tão rápido com a língua como com um machado de guerra afiado. Irmãos de sangue, companheiros de armas, fazem a sua jornada sem rumo pelos montes d

A Verruga

Estava eu sentado lá em casa, quando ouvi a minha tia dizer "uff!". Suspeitei logo que havia coisa. Fui ver. Tinha-lhe nascido uma verruga na orelha. Não me pareceu normal. Procurei imediatamente o meu tio, que é brigadeiro. - Vamos falar com o ministro - disse o meu tio. Fomos. O ministro, em princípio, não quis acreditar. Não podia ser, aquilo não era normal. Claro que não era normal mas eu tinha visto, e foi o que lhe disse. - Nesse caso, o melhor será fazer como se não soubéssemos de nada - propôs o ministro. - O senhor já pensou o que isto pode causar? - continuou, ansioso. - Começam por aí a inquirir, a verruga complica-se, os anarquistas, sempre prontos para a insídia, aproveitam o momento, a greve surge, as coisas atrapalham-se, intervenção das Potências, a guerra, que sei eu? Não, não digamos a ninguém. Guardemos segredo, o Estado compensará. Olhei para o meu tio, brigadeiro como já tive oportunidade de fazer notar, e vi que realmente o caso parecia grave. No entanto

Novidades de Livros

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TRONDHEIM, Lewis Mister O 82-9 TRN WILSON, Colin "Major Alvega" em o principío do caminho 82-9 WLS HADERER, Gerhard A vida de Jesus 82-9 HRD MARELLI, Mónica A física do miau: asas, patas e caudas explicam a ciência 53 MRL (Juv.) MARGARIDO, Susana Teles Luna e as ilhas fantásticas dos Açores 82 LP-311.3 MRG (Juv.) O sonho dos pioneiros 629 (Juv) MIACAELO, Neil Dom Leão e Dona Catatua 82 LP-34 MCL (Inf.) GAIMAN, Nei O dia em que troquei o meu pai por dois peixinhos vermelhos 82 LE-34 GMN (Inf.)

Bom Fim-de-Semana!

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John Constable 1776-1837 Os funcionários da Biblioteca Municipal de Grândola desejam a todos os utilizadores um óptimo Fim-de-Semana!

Poema da Semana

Sonata Quando luzem, como estrelas, Tremulinas sobre o Mar, E andam Neireides belas A banhar-se no Luar, Quando as águas, soluçando, Correm loucas sobre a areia, E as ondas vão beijando Corpos brancos de Sereia, A sonhar, idealizo Um mundo todo de Amor, Onde só reine o sorriso, O colorido da Flor. Depois, sempre a delirar Co'a Lua no azul do Espaço, Queria dormir, me deitar, No seu macio regaço. E co'o Poeta murmuro Em anseio febril, Fitando o azul escuro Do Céu, em noites de Abril: Quem me dera, nas pontas dum laço, Prender a Lua, E da Terra subir pr'ó Espaço, Preso à Lua. No entanto as ondas, soluçando, Correm loucas sobre a areia, E as águas vão beijando Corpos brancos de sereia. No Céu a Lua de prata Esmaece brandamente, Ouve-se ao longo a serenata A gemer canção dolente. Vitorino Nemésio in Obras Completas Vol. I

Livro da Semana

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"O Rapaz que prendeu o vento" O livro "O rapaz que prendeu o vento", conta-nos uma história empolgante e comovente de um rapaz, William Kamkwamba, de 13 anos, que vive na mais absoluta miséria numa aldeia do Malawi. A dada altura, este jovem tem de abandonar os estudos, mas graças à sua força de vontade e à existência de uma biblioteca local, William descobre um livro sobre moínhos de vento que muda para sempre a sua vida. A partir desse momento, reúne vários materiais recolhidos em sucatas, conseguindo, assim, construir dois moinhos de vento que permitem fornecer energia eléctrica e àgua à sua comunidade. Esta notícia correu mundo inteiro e, com a parceria de Bryan Mealer, William Kamkwamba retrata, neste livro, alguns problemas existentes no continente africano. Pode encontrar este livro na sua biblioteca com a cota 82 LE-KMK