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A mostrar mensagens de abril, 2013

A redacção da vaca

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"A história da redacção da vaca é um daqueles mitos urbanos envolvidos em mistério - como boa parte das histórias que passam pela mesa de trabalho d' O Homem que mordeu o Cão . Num lugar surgem descritos certos pormenores de localização e autoria que, noutro lugar, são já completamente diferentes. Foi exactamente desta maneira que o caso chegou às minhas mãos: como uma redacção escrita por um aluno francês com uma mente algo... à deriva, digamos assim. «O pássaro de que vos vou falar é o mocho. O mocho não vê nada de dia, e à noite é mais cego que uma toupeira. Não sei grande coisa do mocho, por isso vou continuar com outro animal que vou escolher - a vaca. A vaca é um mamífero. A vaca tem seis lados: o da direita, o da esquerda, o de cima, o de baixo, o de trás, que tem um rabo, o qual tem um pincel pendurado. Com este pincel espantam-se as moscas para que não caiam no leite. A cabeça serve para que lhe saiam os cornos e também porque a boca tem de estar nalgum lado.

Cartaz de Cinema - Maio 2013

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Inauguração da Exposição "Sérgio Godinho e as 40 Ilustrações"

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Bom Fim-de-Semana!

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Ilustração de João Caetano Os funcionários da B.M.G. desejam a todos os utilizadores um agradável fim-de-semana!

Pema da Semana

Brasil Passo numa estrada brasileira, feita de Sol por cima e de calor por baixo. E tenho aqui à beira vistos do carro, da janela, meninos que não sabem nada do clima, se é Verão ou fogo, se é maldade, deixá-los à torreira, a fingir que vivem num baralho de cartas a que chamam a favela. Depois abro os olhos acordo, sonhei, perdi-me, vi mal. Está um frio de rachar, e estes meninos que vejo são olhos de muita tristeza, e estamos em Portugal. Alexandre Honrado in "Palavras para Lavras"

Uma vida difícil

     O conde Drácula abriu a porta do apartamento. Lá fora, o sino da igreja dava seis da manhã. O dia começava a clarear. Lívido, pálido como uma vela, o conde entrou na pequena sala. Vinha estafado, o cabelo em desalinho, o fato rasgado, o suor alagando-lhe a testa ossuda. Tivera uma noite dos diabos. A vida cada vez estava mais difícil.      Aproximou-se da mesa de jantar e pousou a garrafa de água das Pedras. Ouviu um ruído de panelas na cozinha. Lá dentro, a mulher preparava o jantar. Chamou-a:      - Vampira!      Mas ela não respondeu. O conde desistiu. Tirou a casaca e deitou-se dentro do caixão. Bem precisava de algum repouso. Desdobrou o jornal da manhã e começou a ler. Raio de vida! Todos os dias as coisas pioravam! Os preços aumentavam, os impostos aumentavam e as pessoas cada vez tinham menos dinheiro para comer. E isso, para ele e para a sua família, constituía um drama. O sangue que actualmente extraía das vítimas era da pior qualidade. Por um lado, tinha muito me

Tolerância de Ponto - 24 de Abril

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23 de Abril - Dia Mundial do Livro

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Livro da Semana

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O legado de Nhô Filili de Luís Urgais      "Filho de minhotos, João Bento Rodrigues - que ficaria conhecido por Filili - nasceu na ilha do Fogo no ano da abolição da escravatura. O decreto não bastou, porém, para que se extinguisse o tráfico, até porque os negreiros tinham a cumplicidade das autoridades; e foi assim que Maguika, capturada nas matas da Guiné, se tornou propriedade de Nhô Filili, trazida por um negociante desejoso de, com presentes, o conquistar para genro. Contudo, assim que pôs os olhos na negrinha, João Bento Rodrigues já não voltou a olhar para outra mulher, afrontando a elite da capital ao entrar na igreja de braço dado com a escrava e, mais tarde, unindo-se a ela pelo santo matrimónio, desafiando preconceitos e convenções. Mas, se é verdade que as pretendentes não gostaram de se saber preteridas, quem mais sofreu foi Leila, a concubina com quem Filili mantinha laços íntimos e que, de repente, se viu sozinha na Cidade Velha com um segredo.  

Sérgio Godinho e as 40 ilustrações - Inauguração da Exposição

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Bom Fim de Semana

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ilustrações de Alex Gozblau , in "Sérgio Godinho e as 40 ilustrações" Bom fim de semana

Poema da Semana

Balada da Rita Disseram-me um dia "Rita (põe-te em guarda) aviso-te, a vida é dura (põe-te em guarda) cerra os dois punhos e andou (põe-te em guarda)" e eu disse adeus à desdita e lancei mãos à aventura e ainda aqui está quem falou Galguei caminhos-de-ferro (põe-te em guarda) palmilhei ruas à fome (põe-te em guarda) dormi em bancos à chuva (põe-te em guarda) e a solidão, não erro se ao chamá-la, o seu nome me vai que nem uma luva Andei com homens de faca (põe-te em guarda) vivi com homens safados (põe-te em guarda) morei com homens de briga (põe-te em guarda) uns acabaram de maca e outros ainda mais deitados o coveiro que o diga O coveiro que o diga quantas vezes se apoiou na enxada e o coração que o conte quantas vezes já bateu pra nada E um dia de tanto andar (põe-te em guarda) eu vi-me exausta e exangue (põe-te em guarda) entre um berço e um caixão (põe-te em guarda) mas quem tratou de me amar soube estancar o meu sangue e soube erguer-me d

Dia Mundial do Livro - 23 de Abril - Sérgio Godinho e as 40 Ilustrações

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25 de Abril 2013 - Destaques do Programa de Comemorações

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Livro da Semana

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Debaixo de algum céu de Nuno Camarneiro      "Num prédio encostado à praia, homens, mulheres e crianças - vizinhos que se cruzam mas se desconhecem - andam à procura do que lhes falta: um pouco de paz, de música, de calor, de um deus que lhes sirva. Todas as janelas estão viradas para dentro e até o vento parece soprar em quem lá vive. Há uma viúva sozinha com um gato, um homem que se esconde a inventar futuros, o bebé que testa os pais desavindos, o reformado que constrói loucuras na cave, uma família quase quase normal, um padre com uma doença de fé, o apartamento vazio cheio dos que o deixaram. O elevador sobe cansado, a menina chora e os canos estrebucham. É esse o som dos dias, porque não há maneira de o medo se fazer ouvir.      A semana em que decorre esta história é bruscamente interrompida por uma tempestade que deixa o prédio sem luz e suspende as vidas das personagens - como uma bolha no tempo que permite pensar, rever o passado, perdoar, reagir,

Alguém

     Era uma vez uma rapariga que, ao crescer, começou a sentir que tudo era demasiado difícil para ela. Sentia-se sozinha quando tinha de tomar uma decisão; sentia-se sozinha quando tinha de viver uma experiência triste ou dolorosa; sentia-se sozinha quando tinha de enfrentar problemas; sentia-se sozinha mesmo quando tinha alegrias! E, com tudo isto, sentia-se cansada e sem ânimo para avançar.      Começou então a desejar, a desejar com muita força, ter um amigo. Desejou ter a seu lado alguém com quem pudesse partilhar as tristezas, alguém com quem pudesse partilhar as decisões, alguém com quem pudesse partilhar os problemas, e alguém com quem pudesse partilhar os momentos bons da vida! Desejou ter a seu lado alguém que lhe desse ânimo e que estivesse sempre com ela, que a aliviasse do peso que a vida lhe estava a causar.      Desejou com tanta força, que certo dia surgiu, ao seu lado, uma figura. Esta figura sorriu-lhe e perguntou-lhe o que podia fazer por ela. A rapariga, depoi

Animação do livro e da leitura para todos

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No passado sábado, Carlos Areias, Cátia Miquelino, Catarina Saldanha, Sara Basílio e Sofia Dimas (sonoplastia), apresentaram a história "O Bobo da Corte" , de M. L. Miller.

Comemorações do 25 de Abril - Programa

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Bom Fim de Semana

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Auto-retrato de Fernando Namora (15/4/1919 - 31/1/1989) Bom fim de semana para todos

Poema da Semana

POEMETO Para sempre  jaz o frio no coração árido. Para sempre  morde o espinho na flor sem regaço. Mas se um gesto mesmo tardio te roça os dedos ... colhe-o. A primavera nasce. Fernando Namora , in "Nome para uma casa"

Filme da Semana

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Selvagens um filme de   Oliver Stone "O realizador Oliver Stone, vencedor de três Óscares, apresenta este feroz thriller.  Numa reluzente cidade Californiana à beira mar, dois melhores amigos inovam um negócio de marijuana que chamou a atenção do implacável Cartel Mexicano de Baja. Enquanto uma guerra aparentemente invencível se desenrola à sua volta, os amigos são forçados a fazer parte de uma selvagem batalha de vontades para salvar a rapariga que ambos amam. Com Taylor Kitsch, Blake Lively, Aaron Johnson, John Travolta, Benicio del Toro e Salma Hayek nos principais papéis, este é um filme que não vai poder perder."

O Bobo da Corte - 13 de Abril - 11H00

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Livro da Semana

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Fernando Pessoa: uma quase-autobiografia de  João Paulo Cavalcanti Filho "Conheci Fernando Pessoa em 1966, pela voz de João Villaret. Foi o começo de uma paixão que até hoje me encanta e oprime." "Enamorado desta figura de romance por escrever e de uma obra imensa que dispensa apresentação, José Paulo Cavalcanti Filho partiu à descoberta do homem que aqui nos dá a conhecer, de corpo inteiro: um Fernando Pessoa multifacetado, homem vaidoso, com dons de inventor e astrólogo, de ambições desmedidas e existência modesta; uma vida banal e triste para uma obra verdadeiramente universal. Da reconstituição das esferas culturais da época aos pormenores do quotidiano, Cavalcanti decifra a vida por trás das palavras, a solitária multidão de um só Pessoa." 

Rosalinda

Uma vez, tinha eu tantos anos como todos os dedos da minha mão direita, acordei devagarinho, saí da cama, subi a um banquinho, espreitei pela janela do meu quarto e vi tudo forrado a neve. Havia um silêncio estranho na minha aldeia, sem pássaros a voar, sem cães a latir, sem ninguém a passar. Apenas um vento levezinho fazia mexer as camélias vermelhas de uma velha cameleira. Eu estava sozinha em casa e tinha vontade de ir mexer na neve, fazer um boneco muito maior e muito mais gordo que eu. De repente, a porta de entrada da minha casa abanou, e eu ouvi: truz, truz! - Quem é? - perguntei. - Sou eu, abre a porta, Mariana! - Tu? Mas como é possível? - disse eu, admirada, depois de espreitar pelo buraco da fechadura. Abri a porta e comecei a rir. Estava tão engraçada a minha boneca, que tinha desaparecido de casa sem me dizer nada. Deixei de rir, e comecei a ralhar: - Fizeste-me sofrer, Rosalinda. Procurei-te por todos os lados, chamei por ti até ficar rouca. Não voltes a sa

Semana da Leitura 2012 - 2013

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Dia Internacional Do Livro Infantil - CCV Lousal

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No dia 2 de abril, Dia Internacional do Livro Infantil, o Centro de Ciência Viva do Lousal apresentou na Biblioteca Municipal o seu novo projecto,   " Um Malacate Cheio de Histórias". Esta actividade teve como objectivo mostrar às crianças que a ciência está em nós. Visitem o Centro de Ciência Viva do Lousal e embarquem numa experiência inesquecível!

Bom Fim de Semana

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Luís de Camões, por Almada Negreiros (7 de Abril de 1893-15 de Junho de 1970) Bom Fim de Semana

Poema da Semana

LUÍS O POETA SALVA A NADO O POEMA Nada que nada sempre a nadar na mão o livro braço no ar. Nada que nada sempre a nadar livro perdido no meio do mar. Eu ou o livro qual queres, mar? Livro ou homem ou é o par? Leva-me a vida podes matar depois de tudo não vou mudar. Sou português de Portugal acaba a vida e sigo igual. Sou dos meus de Portugal aqui sou ilha no meio do mar. Ó ilha viva sempre a boiar, livro perdido no meio do mar. Pronto o meu livro faltava dar ainda a vida para o salvar. Saudade tenho de Portugal saudade é vida sem a tocar. É fado nosso é nacional não há portugueses há Portugal. Almada Negreiros, in "Poemas"

VIII Edição Contos Traquinas

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A convite da Biblioteca Municipal Manuel José “do Tojal”, as técnicas do sector infantil da B.M.G, deslocar-se-ão amanhã a Vila Nova de Santo-André para participarem na VIII Edição dos Contos Traquinas.

Filme da Semana

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Florbela um filme de  Vicente Alves do Ó "Num Portugal atordoado pelo fim da I República, Florbela (Dalila Carmo) separa-se de forma violenta de António (José Neves). Apaixonada por Mário Lage (Albano Jerónimo), refugia-se num novo casamento para encontrar estabilidade e escrever, mas a vida de esposa na província não é conciliável com sua alma inquieta. Não consegue escrever nem amar. Ao receber uma carta do irmão Apeles (Ivo Canelas), oficial da Aviação Naval e de licença em Lisboa, Florbela corre em busca de inspiração perto da elite literária que fervilha na capital.  Na cumplicidade do irmão aviador, Florbela procura um sopro em cada esquina: amantes, revoltas populares, festas de foxtrot e o Tejo que em breve verá o irmão partir num hidroavião. O marido tenta resgatá-la para a normalidade, mas como dar norte a quem tem sede de infinito? Entre a realidade e o sonho, os poemas surgem quando o tempo pára. Nesse imaginário febril de Florbela, neva dentro d

Animação"Ler Faz Crescer" - Grupos Escolares

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Este mês as crianças vão descobrir o "País das Pessoas Tristes", baseado no livro de Manuel António Pina, " O Tesouro" . Com este mote, os grupos escolares vão conhecer um Portugal muito diferente dos dias de hoje, onde as pessoas não podiam  manifestar-se livremente.  

Livro da Semana

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Cartas de Casanova: Lisboa 1757 de  António Mega Ferreira "No verão de 1757, o aventureiro Giacomo Casanova, que se evadira da prisão dos Piombi, em Veneza, desembarca em Lisboa. O espetáculo das ruínas provocadas pelo terramoto ultrapassa tudo aquilo que ele podia imaginar. Durante seis semanas, Casanova faz os possíveis por entender os portugueses: como é possível que a vida dos habitantes da cidade se tenha acomodado a uma tal desorganização? Conhece o comerciante Ratton e o conde de S. Lourenço, o livreiro Reycend e o marquês de Alegrete, o poeta Correia Garção e a condessa de Pombeiro. E até se encontra com o misterioso marquês de X. Chega finalmente à fala com Sebastião José de Carvalho e Melo, ainda não Oeiras, ainda não Pombal, a quem tenta vender o projeto de uma lotaria real. Exaspera-se e diverte-se, seduz e perde ao jogo, e encontra tempo para escrever seis cartas a cinco personagens importantes da sua vida.« Rien ne pourra faire que je ne me sois

Cartaz de Cinema - Abril 2013

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Dia Internacional do Livro Infantil

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Apresentação do Livro "Fazendo Género no Recreio" de Maria do Mar Pereira

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Biblioteca Itinerante - Horário e Percurso - Abril

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Novidades Livros

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MONTEIRO, Luísa O estranho amável 82 LP-3 MNT FARIA, Almeida O murmúrio do mundo 82 LP-3 FRA ALMEIDA, Carla Maia de Onde moram as casas 82 LP-34 LMD (Inf)