O Roque e a amiga
A amiga pulou da cama, fresca, ainda cheia de orvalho, e espreguiçou-se longamente em frente do espelho.
Deu o primeiro sorriso do dia a Roque, que a espreitava pelo canto do olho enquanto acendia a beata que apagara cuidadosamente na noite anterior.
A amiga voltou a olhar o espelho, sempre sorrindo, e prendeu o cabelo com dois ganchos. Depois, saltou para a balança e o sorriso apagou-se.
- Que foi? - perguntou Roque.
- Dois quilos a mais... - esclareceu a amiga.
Roque deu uma pequena gargalhada.
- E você ri-se! - enfureceu-se a amiga.
E encostando-se à cama perguntou:
- Onde é que está a graça, Roque?
Nova gargalhadinha:
- É que por este andar, ainda passo a ser conhecido pelo Roque da pesada...
Nuno Artur Silva & Inês Fonseca Santos (org.), in "Antologia do Humor Português"
Deu o primeiro sorriso do dia a Roque, que a espreitava pelo canto do olho enquanto acendia a beata que apagara cuidadosamente na noite anterior.
A amiga voltou a olhar o espelho, sempre sorrindo, e prendeu o cabelo com dois ganchos. Depois, saltou para a balança e o sorriso apagou-se.
- Que foi? - perguntou Roque.
- Dois quilos a mais... - esclareceu a amiga.
Roque deu uma pequena gargalhada.
- E você ri-se! - enfureceu-se a amiga.
E encostando-se à cama perguntou:
- Onde é que está a graça, Roque?
Nova gargalhadinha:
- É que por este andar, ainda passo a ser conhecido pelo Roque da pesada...
Nuno Artur Silva & Inês Fonseca Santos (org.), in "Antologia do Humor Português"
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