"Numa tribo índia vivia um rapaz. Um belo rapaz. Ele era um rapaz muito bom, um rapaz mesmo muito bom, muito bom. Na verdade, ele era o melhor rapaz de toda a tribo, e sabia-o! Chegou o dia em que teve que partir em busca da sua visão, e todos na aldeia tinham a certeza de que receberia uma excelente visão. Ele partiu da aldeia com seu mestre, que o levou para o sopé de uma montanha próxima. Aí, o jovem despiu todas as suas roupas e, nu e sozinho, subiu meia encosta até onde o mestre escavara um buraco da visão. Sem hesitar, o jovem meteu-se no buraco, e depois começou a gritar - Grande Espírito, Grande Espírito, envia-me uma visão! Continuou a gritar durante todo o dia e toda a noite, e, mal rompeu a aurora, fez uma pausa para recuperar o fôlego. No silêncio da manhã, de repente, ouviu vozes a sussurrarem por perto. Olhou em volta, mas não viu ninguém. Apurou mais o ouvido, e percebeu que era a erva que falava, e lhe dizia - Ouve lá! Há aqui tantas montanhas. Por que tinhas tu...