"«A diversidade sexual contém comportamentos múltiplos, por vezes indefinidos e inexplicáveis», defende Natália: «O ser humano caminha para a androginia, daí a quebra da natalidade, resultante da sua evolução, daí também o reconhecimento de novos tipos de família, fora dos estereotipados modelos de homem-mulher, casamento-reprodução; novos tipos de família que não vão colidir com o modelo tradicional, pelo contrário, vão enriquecê-lo, pluralizá-lo reforçando o seu papel nuclear nas nossas relações.» A ciência, o conhecimento, favorecem essa abertura a um futuro diferente, a uma humanidade diferente - «onde os estados e as igrejas deixarão, finalmente, de meter-se, pois trata-se de assuntos do foro íntimo de cada um, que cada um deve gerir em liberdade». Natália, Amália, Amélia Rey Colaço, Fernanda de Castro, Maria Lamas, Vera Lagoa, Helena Vaz da Silva tinham (como Palmira Bastos, Irene Lisboa, Luzia Maria Martins, Natércia...