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A mostrar mensagens de maio, 2012
Livro da Semana
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Margem de certa maneira: o maoismo em Portugal 1964-1974 de Miguel Cardina "Um estudo inédito sobre a extrema-esquerda portuguesa de inspiração maoista nos anos que antecederam a Revolução de 1974" "No rescaldo da forte contestação ao Estado Novo verificada em 1961-62, vários opositores ao regime criticaram as acções e o rumo tomados pelo Partido Comunista Português, que acusavam de não interpretar aquele período como "pré-insurreccional" e de não agir com o vigor necessário. Articulando essa crítica com a adesão às teses chinesas no decurso do conflito sino-soviético surgiu, pouco depois, a primeira organização portuguesa de matriz maoista, a FAP/CMLP. Nos anos seguintes, assistiu-se a uma explosão de organizações maoistas, que introduziram um novo estilo de oposição, baseado na crítica feroz ao colonialismo e ao capitalismo, numa militância mais exposta e violenta, e na opção pela deserção à guer
Animação para bebés na Biblioteca Municipal
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Animação do livro e da leitura para crianças do pré-escolar e 1º ciclo
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Biblioteca Itinerante - Horário e Percurso - Junho
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Poema da Semana
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Grito Negro Eu sou carvão! E tu arrancas-me brutalmente do chão e fazes-me tua mina, patrão. Eu sou carvão! E tu acendes-me, patrão, para te servir eternamente como força motriz mas eternamente não, patrão. Eu sou carvão e tenho que arder sim; queimar tudo com a força da minha combustão. Eu sou carvão; tenho que arder na exploração arder até às cinzas da maldição arder vivo como alcatrão, meu irmão, até não ser mais a tua mina, patrão. Eu sou carvão. Tenho que arder Queimar tudo com o fogo da minha combustão. Sim! Eu sou o teu carvão, patrão. José Craveirinha (1922-2003) , poeta moçambicano
Prémio Literário da Casa América Latina 2012
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Manoel de Barros, poeta brasileiro de 95 anos, foi distinguido este ano com o Prémio Literário da Casa América Latina. O autor agradeceu a distinção com o seguinte poema inédito: Fôssemos merecidos de água, de chão, de rãs, de árvores, de brisas e de graças! Nossas palavras não tinham lugar marcado. A gente andava atoamente em nossas origens. Só as pedras sabiam o formato do silêncio. A gente não queria significar, mas só cantar. A gente só queria demais era mudar as feições da natureza. Tipo assim: Hoje eu vi um lagarto lamber as pernas da manhã. Ou tipo assim: Nós vimos uma formiga frondosa ajoelhada na pedra. Aliás, depois de grandes a gente viu que o cu de uma formiga é mais importante para a humanidade do que a Bomba Atômica.
Livro da Semana
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Para onde vamos quando desaparecemos? de Isabel Minhós Martins e Madalena Matoso "À parte algumas exceções, ninguém consegue responder com certeza absoluta à pergunta que dá título a este livro. Para onde vamos quando desaparecemos? aproveita a ausência de respostas “preto no branco” para lançar novas hipóteses – mais coloridas e poéticas, mais sérias ou disparatadas, conforme o caso... – e assim iluminar um tema inevitavelmente sombrio. Felizmente (ou infelizmente sei lá) não somos os únicos a desaparecer. Com todas as outras coisas do mundo, acontece o mesmo. O sol, as nuvens, as folhas e até as férias Estão sempre A começar e a acabar, A aparecer e a desaparecer. O que propõe este livro? Observar as coisas do mundo e nelas procurar novas pistas e possibilidades (que nos sirvam a nós e àqueles de quem mais gostamos). Atenção: nesta procura, nada deve ser ignorado – das meias que se evaporam misteriosamente
A amizade nas mãos
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Há muitos, muitos anos na Terra, quando ainda os dinossauros iam beber água ao rio e se alimentavam de folhas frescas nas grandes florestas, nasceram duas árvores: uma linda cerejeira e um belo castanheiro. Cresceram juntas e fizeram uma grande amizade. Quando o vento passava por elas, os seus ramos e folhas tocavam-se como se quisessem dar as mãos. Um grande pinheiro, mais o velho da floresta, resolveu ser seu padrinho e deu-lhes o nome de Lá e de Pis. Lá em cima no céu havia um facho de fogo muito irrequieto, de nome meteorito, que tinha fugido da casa do Sol e se entretinha a empurrar as estrelas e a queimar-lhes as pontas. Até que um dia o Sol, já cansado de tantas diabruras, o pôs de castigo, mandando para a Lua e ficando proibido de sair dali. Triste e zangado, olhava cá para baixo para a Terra cheia de azul dos mares e do verde das florestas. E, quando descobriu a Lá e o Pis, ficou cheio de inveja daquela bonita amizade. Pensou, pensou, pensou e, numa noite escura, porque
Poema da Semana
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QUASE Um pouco mais de sol – eu era brasa. Um pouco mais de azul – eu era além. Para atingir faltou-me um golpe de asa… Se ao menos eu permanecesse aquém… Assombro ou paz? Em vão…Tudo esvaído Num baixo mar enganador de espuma; E o grande sonho despertado em bruma, O grande sonho – ó dor! – quase vivido… Quase o amor, quase o triunfo e a chama, Quase o princípio e o fim – quase a expansão… Mas na minh’alma tudo se derrama… Entanto nada foi só ilusão! De tudo houve um começo…e tudo errou… - Ai a dor de ser quase, dor sem fim… - Eu falhei-me entre os mais, falhei em mim, Asa que se elançou mas não voou… Momentos de alma que desbaratei… Templos onde nunca pus um altar… Rios que perdi sem os levar ao mar… Ânsias que foram mas que não fixei… Se me vagueio, encontro só indícios… Ogivas para o sol – vejo-as cerradas; E mãos de herói, sem fé, acobardadas, Puseram grades sobre os precipícios… Num ímpeto difuso de quebranto, Tudo encetei e nada possuí… Hoje, de m
4ª Feira Sénior de Grândola – Geração +
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No próximo fim de semana, 19 e 20 de maio , realiza-se a 4ª Feira Sénior de Grândola – Geração + , que reúne num só espaço ateliês, produtos e serviços direcionados para apoiar e promover a qualidade de vida dos idosos. Mais uma vez, a Biblioteca Municipal associou-se a esta iniciativa. Apareça! Esperamos por si! Horário: sábado: 14h às 19h domingo: 14h às 20h
O Amor é...
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O Amor é... O Amor é magia Magia é fantasia Fantasia leva à desilusão Desilusão magoa os sentimentos Sentimentos que nos atormentam a alma Alma que nos atraiçoa Atraiçoa e fere o coração. Coração que palpita a mil nas noites doces de abril Abril abre-me o coração Coração que chora e ri por ti Por ti sou feliz Feliz é aquele que ama incondiconalmente Incondicionalmente amar-te-ei Amar-te-ei para sempre... (texto escrito pelos discentes da turma 10º C2 de Literatura Portuguesa e pela professora Elsa Dias da ESAIC, durante a Animação de Leitura subordinada ao tema "A Lírica Camoniana" , dinamizada pela técnica Sofia Pereira)
Livro da Semana
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Uma mulher do reino de Helena Campos Henriques e João Poole da Costa "Uma mulher do reino é Joana Maria das Virtudes, lavadeira de Muge, que imigra para o Brasil, terra de todas as aventuras e oportunidades, ao encontro de um homem e de um casamento reparadores da sua reputação; é Mariana Victoria, órfã aristocrata, que troca os votos de religiosa por uma vida de fugas e perigo ao lado do homem que ama; é Tomazia, mulher de vários homens e grandes viagens, em busca de si própria e da redenção de um amor incestuoso. Centrada em três mulheres fortes e fora do seu tempo, esta trilogia - Joana Maria das Virtudes , O Homem de Cuiabá e Rio de Peixe - é uma saga familiar que atravessa várias gerações, tendo como pano de fundo "o ciclo do ouro" e outros momentos historicamente empolgantes, como o terramoto de Lisboa ou o desembarque da corte portuguesa no Rio de Janeiro. Desenrola-se entre Portugal e o Brasil, territórios q
Dia Internacional da Família
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A FAMÍLIA Vamos à pesca disse o pai para os três filhos vamos à pesca do esturjão nada melhor do que pescar para conservar a união familiar a mãe deu-lhe razão e preparou sem mais detença um bom farnel sopa de couves com feijão para ir também à pescaria do esturjão e a mãe e o pai e os três filhos foram à pesca do esturjão todos atentos satisfeitíssimos que bom pescar o esturjão! que bom comer o belo farnel sopa de couves com feijão! e foi então que apanharam um magnífico esturjão que logo quiseram ali fritar mas enganaram-se na fritada e zás fritaram o velho pai apetitoso muito melhor mais saboroso do que o esturjão vamos para casa disse o esturjão Mário-Henrique Leiria , in "Novos Contos do Gin"
O dia em que o meu bairro ficou de pantanas
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O dia em que o meu bairro ficou de pantanas - 12 de Maio - 11H00
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Livro da Semana
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O teu rosto será o último de João Ricardo Pedro "Tudo começa com um homem saindo de casa, armado, numa madrugada fria. Mas do que o move só saberemos quase no fim, por uma carta escrita de outro continente. Ou talvez nem aí. Parece, afinal, mais importante a história do doutor Augusto Mendes, o médico que o tratou quarenta anos antes, quando lho levaram ao consultório muito ferido. Ou do seu filho António, que fez duas comissões em África e conheceu a madrinha de guerra numa livraria. Ou mesmo do neto, Duarte, que um dia andou de bicicleta todo nu. Através de episódios aparentemente autónomos - e tendo como ponto de partida a Revolução de 1974 -, este romance constrói a história de uma família marcada pelos longos anos de ditadura, pela repressão política, pela guerra colonial. Duarte, cuja infância se desenrola já sob os auspícios de Abril, cresce envolto nessas memórias alheias - muitas vezes traumáticas, muitas vezes obscuras - que
Exposição de Pintura - Travanca da Fonseca - 9 a 26 de Maio
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Poema da Semana
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VERSOS Os poetas, já desde a antiguidade, Compõem versos dentro dum conceito De homenagem a alguém, a um ser perfeito, Ou de louvor a uma divindade. O verso, de sublime, só é feito Em canto de virtude, de bondade De quem merece amor, muito respeito, Subida gratidão e amizade. Indo de encontro às minhas convicções, Eu olho a tábua de comparações E acabo por chegar à conclusão De que, da simples luz do coração, Até aos sóis de vários universos, Ó mãe, és tu quem mais merece versos! Lauro de Portugal , in "Beijos, Flores e Versos para Minha Mãe"
Exposição de Pintura e Desenho "Memórias para Abril" de Rogério Ribeiro
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No dia 24 de Abril foi inaugurada a Exposição de Pintura e Desenho de Rogério Ribeiro "Memórias de Abril" que contou com a participação de Ana Isabel Ribeiro e Teresa Ribeiro, filhas do Pintor. A Exposição está aberta ao público até 31 de Maio, durante o horário de funcionamento da Biblioteca Municipal.